A sonotopeia pôs-se em movimento a partir de dois pares de pés que partilham o gosto por inventar coisas que não há, com outras pessoas.
A sonotopeia pôs-se em movimento a partir de dois pares de pés que partilham o gosto por inventar coisas que não há, com outras pessoas.
O Alexandre Curopos tem um nome esquisito, mas é um bicho pacato — da família dos que andam com os ouvidos bem abertos e os pés sempre prontos a levantar do chão.
É músico, professor e bicho curioso — passa os seus dias a inventar sons com gente grande e pequena: com crianças em coros, com pessoas em situação de migração e com orquestras de famílias.
Quando está muito quieto, é porque está a pensar numa nova canção. Ou é porque está… com as antenas nas nuvens.
A Luísa Matos tem alma de bicho inventador e estica-se para apanhar ideias no ar. É cantora, educadora e amiga da criação coletiva, e passa muito tempo com crianças, em coros e escolas.
Para além de ouvir, também gosta de olhar, por isso, às vezes, compõe canções com desenhos, e outras, desenhos que cantam.
Anda sempre com a casa às costas, cheia de coisas curiosas — daquelas que servem para imaginar, brincar e fazer de conta. A música é o seu lugar preferido para fazer das suas. Será que também é o teu?
Se pudéssemos viver dentro de uma palavra, seria uma que ainda não existe — mas que soa bem e dá vontade de começar a andar. Talvez seja essa: sonotopeia